terça-feira, 27 de novembro de 2007

Cinco Santos | Cinco Famílias



CINCO SANTOS | CINCO FAMÍLIAS
CINCO NOTAS FAMILIARES (I, II, III)

A Novena de Nossa Senhora do Carmo deste ano de 2007 — dedicado à Família — foi vivida com cinco irmãos santos carmelitas. Partilhamos convosco a nossa reflexão e amizade com eles e com as suas famílias, para que elas vos estimulem como animam e estimulam as nossas.


SÃO RAFAEL DE S. JOSÉ

Uma família crente O pai André casou três vezes. Nasceram-lhe nove filhos que ele educou de forma profundamente cristã e segundo os princípios pátrios e nobres do tempo. Como seria de esperar. André é um intelectual polaco que singelamente confessa: «A fé é o apoio decisivo nos momentos difíceis da minha vida.»

Três mamãs piedosas As três mamãs de José foram mulheres serenas e piedosas. E assim foi a sua infância e adolescência: um espelho das três mamãs que teve. Quando a sua fé vier a vacilar, a carinhosa e jovem madrasta Sofia trá-lo-á de novo à luz, pela convicção da sua fé e pela fiel prática religiosa.

Uma família solidária
É uma família nobre mas não rica. O pai André declara que não é inclinado a apreciar os valores materiais, mas a reparti-los com os pobres e os necessitados. Assim serão os seus filhos. Nos momentos de apuro os familiares socorrem e acolhem os filhos de André. A Avó materna ajuda especialmente no Verão. Em sua casa convivem todos os primos e outras crianças, independentemente da classe a que pertencem.

Família de bons amigos e bons leitores O pai de José não teve apenas boas esposas. Teve também bons amigos. E entre eles muitos sacerdotes. A sua casa era frequentada por muitos deles, cujas conversas e modelos exemplares de vida ajudaram à formação religiosa dos filhos. Muitos oferecem-lhes livros que os jovens lêem ou devoram avidamente, como é o caso de José.

Uma família que zela pela fé dos seus
Quando o filho José perde a fé, o pai André não desanima nem se revolta. Ampara-o, segue-o de longe e abençoa-o. E envia-lhe livros que lhe preenchem o vazio interior, o reencaminham e o trazem de novo à fé e à prática cristã.

domingo, 30 de setembro de 2007

Cinco Santos | Cinco Famílias

Cinco santos | cinco famílias
cinco notas familiares (I, II, III, IV)


A Novena de Nossa Senhora do Carmo deste ano de 2007 — dedicado à Família — foi vivida com cinco irmãos santos carmelitas. Partilhamos convosco a nossa reflexão e amizade com eles e com as suas famílias, para que elas vos estimulem como animam e estimulam as nossas.


SANTO PADRE JOÃO CRUZ

Um matrimónio vinculado pelo amor
Os pais de João são Gonçalo, de ascendência nobre, e Catarina, tecedeira orfã, pobre, bondosa e bela. O que poderia unir dois jovens e vencer as convenções sociais? — Só o amor.

Família virada para o trabalho
Gonçalo, é nobre, rico e comerciante. Mas foi deserdado por causa da baixa condição de Catarina. Quando o futuro fica negro Gonçalo não tem outro remédio senão o de aprender a tecer, para ganhar o pão de cada dia com o suor das mãos.

Família resistente
A casa dos Yepes é humilde, pobre e de trabalho. Pouco depois de João nascer o pai enferma e morre ao fim de dois anos. Aquela casa já de si pobre, onde não há pão suficiente para saciar as crianças, fica na miséria. Mas Catarina resiste, confiando em Deus como só confiam os que nada têm, lança pés ao caminho em busca de soluções.

Família piedosa
A família de João da Cruz é uma família cristã. Tirando os desvarios juvenis de Francisco a fama é de boa e virtuosa família cristã. Um confessor disse de Francisco que era tão santo como o seu irmão João. A única filha daquele consagrar-se-á religiosa. As desgraças não os desanimam, antes os animam mais em buscar um futuro honrado.

Família aberta
Esta é também uma família solidária, não se fecha em si ou se preocupa só com os seus. Francisco (e também Catarina, sua mãe) recolhe os pobres e doentes e dá-lhes de comer. Recolhe as crianças abandonadas às portas das igrejas, leva-as ao Baptismo, faz de padrinho (e madrinha) e busca amas para as criar. Depois pede esmolas para atender às despesas da educação!




domingo, 13 de maio de 2007

Oração de Benção das crianças 15-07-2006












Será esta a Carmelita que a Clementina se refere como sendo parecida com Nossa Senhora?


Grupo em Fátima




Outro momento marcante foi a ida do grupo a Fátima para a cerimónia de Trasladação da Irmã Lúcia.

Paris Carmeli com o Relicário


Um dos momentos marcantes do grupo.

Procissão com o Relicário

Esta foto foi retirada de um dos sites relativos a Santa Teresinha, aquando da vinda do Relicário a Portugal.

Imposição dos Gabões

segunda-feira, 22 de janeiro de 2007

Oração pela família (I)

Boa noite. Tive algumas dificuldades e falta de tempo para chegar aqui. Agora que cheguei quis deixar ao Paris Carmeli e a todos que lerem este post que é uma Oração pela família. É algo rebuscada, mas muito bela. Quero partilhá-la, pois outros o fizeram comigo. A oração reza assim:


Bem debaixo, Senhor, da tua asa,
coloca a nossa casa.

Nossa mesa abençoa, e o leito, e o linho,
guarda o nosso caminho.

Brote em torno o jardim, frutos e flores,
em nossa boca louvores.

Conserva pura a fonte de cristal,
longe o pecado e o mal.

Repele o incêndio, a peste e a inundação,
reine a paz e a união.

Bem haja na janela o azul do dia,
na parede, Maria.

Encontre a noite quieta a luz acesa,
sopa quente na mesa.

Batam à porta o pobre e o viajor,
e tu mesmo, Senhor.

Tranquilo seja o sono sob a cruz,
que a outro sol conduz.

sexta-feira, 19 de janeiro de 2007

Novas tecnologias para inovar

Pois é, finalmente uma forma inovadora e eficaz de dizermos o que nos vai na alma sobre tudo e todos que nos rodeiam. Nem sempre as novas tecnologias servem para nos afastar, individualizar, engordar .... em fim, temos de as aproveitar, uma vez que elas existem, para aprender e evoluir a todos os níveis. Descobri à relativamente pouco tempo que Santa Teresinha via as novas invenções da época de uma forma bastante interessante. Reparem neste pequeno texto e vejam se não se poderá aplicar actualmente nas tão faladas novas tecnologias.

“Estamos num século de invenções.

Agora já não se tem a maçada de subir os degraus de uma escada; em casa dos ricos o ascensor substitui-a vantajosamente. Eu queria também encontrar um ascensor que me elevasse até Jesus, porque sou demasiado pequena para subir a rude escada da perfeição. Então, procurei nos Livros Sagrados a indicação do ascensor — objecto do meu desejo —, e li as estas palavras saídas da boca da Sabedoria eterna: Se alguém for pequenino, venha a mim.

Então, aproximei-me, adivinhando que tinha encontrado o que procurava, e querendo saber, ó meu Deus!, o que faríeis ao pequenino que respondesse ao vosso apelo. Continuei as minhas buscas, e eis o que encontrei: — Como uma mãe acaricia o seu filho, assim eu vos consolarei; levar-vos-ei ao colo e embalar-vos-ei nos meus joelhos! Ah!, nunca palavras tão ternas e tão melodiosas me vieram alegrar a alma.

O ascensor que me há-de elevar até ao Céu, são os vossos braços, ó Jesus! Para isso não tenho necessidade de crescer; pelo contrário, é preciso que eu permaneça pequena, e que me torne cada vez mais pequena. Ó meu Deus! excedestes a minha esperança, e eu quero cantar as vossas misericórdias."

(História de uma Alma, Ms C 3rº)