segunda-feira, 22 de janeiro de 2007

Oração pela família (I)

Boa noite. Tive algumas dificuldades e falta de tempo para chegar aqui. Agora que cheguei quis deixar ao Paris Carmeli e a todos que lerem este post que é uma Oração pela família. É algo rebuscada, mas muito bela. Quero partilhá-la, pois outros o fizeram comigo. A oração reza assim:


Bem debaixo, Senhor, da tua asa,
coloca a nossa casa.

Nossa mesa abençoa, e o leito, e o linho,
guarda o nosso caminho.

Brote em torno o jardim, frutos e flores,
em nossa boca louvores.

Conserva pura a fonte de cristal,
longe o pecado e o mal.

Repele o incêndio, a peste e a inundação,
reine a paz e a união.

Bem haja na janela o azul do dia,
na parede, Maria.

Encontre a noite quieta a luz acesa,
sopa quente na mesa.

Batam à porta o pobre e o viajor,
e tu mesmo, Senhor.

Tranquilo seja o sono sob a cruz,
que a outro sol conduz.

sexta-feira, 19 de janeiro de 2007

Novas tecnologias para inovar

Pois é, finalmente uma forma inovadora e eficaz de dizermos o que nos vai na alma sobre tudo e todos que nos rodeiam. Nem sempre as novas tecnologias servem para nos afastar, individualizar, engordar .... em fim, temos de as aproveitar, uma vez que elas existem, para aprender e evoluir a todos os níveis. Descobri à relativamente pouco tempo que Santa Teresinha via as novas invenções da época de uma forma bastante interessante. Reparem neste pequeno texto e vejam se não se poderá aplicar actualmente nas tão faladas novas tecnologias.

“Estamos num século de invenções.

Agora já não se tem a maçada de subir os degraus de uma escada; em casa dos ricos o ascensor substitui-a vantajosamente. Eu queria também encontrar um ascensor que me elevasse até Jesus, porque sou demasiado pequena para subir a rude escada da perfeição. Então, procurei nos Livros Sagrados a indicação do ascensor — objecto do meu desejo —, e li as estas palavras saídas da boca da Sabedoria eterna: Se alguém for pequenino, venha a mim.

Então, aproximei-me, adivinhando que tinha encontrado o que procurava, e querendo saber, ó meu Deus!, o que faríeis ao pequenino que respondesse ao vosso apelo. Continuei as minhas buscas, e eis o que encontrei: — Como uma mãe acaricia o seu filho, assim eu vos consolarei; levar-vos-ei ao colo e embalar-vos-ei nos meus joelhos! Ah!, nunca palavras tão ternas e tão melodiosas me vieram alegrar a alma.

O ascensor que me há-de elevar até ao Céu, são os vossos braços, ó Jesus! Para isso não tenho necessidade de crescer; pelo contrário, é preciso que eu permaneça pequena, e que me torne cada vez mais pequena. Ó meu Deus! excedestes a minha esperança, e eu quero cantar as vossas misericórdias."

(História de uma Alma, Ms C 3rº)